Revisão Série: Lupin
Com sucessos como Dark, alemã, e La Casa de Papel, espanhola, a Netflix continua a excelência em promover talento e séries originais de países europeus. Hoje a série escolhida para vos dar a conhecer é o mais recente fenómeno da Netflix: a série original francesa Lupin.
Foi uma série que apareceu no meu radar por comentários e pessoas que falavam e aconselhavam a ver, apresentando alguns pontos positivos como: ser uma série pequena - 5 episódios - de fácil acesso, mesmo sendo totalmente em francês, um plot interessante e que deixa bastante curiosidade e interesse para a já confirmada segunda temporada.
Interpretada por um dos mais conhecidos atores franceses, Omar Sy, que entrou no filme também francês Intouchables, Assane Diop é filho de um emigrante do Senegal que foi incriminado por um crime de roubo de jóias que ele não cometeu, apenas por ser imigrante e de cor, ainda quando Assane era apenas uma criança.
Agora adulto e com uns truques na manga, inspirado pela leitura e artimanhas de Arsène Lupin, que dá o nome à série, Assane vai tentar descobrir a corrupção e intrigas por detrás da condenação do seu pai, tentando a todo o custo ilibar o mesmo do crime que ele nunca cometeu.
Apresenta cenários e cinematografia brilhantes da cidade de Paris, o museu do Louvre como base de alguns episódios e um plot intrigante que faz lembrar séries como White Colar, ou filmes como Now You See Me. Combinando a história básica de vingança e descoberta de algo mais complexo e intrigante com a classe, a gentileza e o cavalheirismo pelo qual Lupin é conhecido, foi para mim uma agradável surpresa, pela qual espero ansiosamente pela segunda temporada.
Avaliação: 9/10