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Filmes e Séries do Filipe

Viciado e apaixonado por filmes e séries, com objectivo de partilhar e discutir este pequeno vício com mais nerds iguais a mim.

Filmes e Séries do Filipe

Viciado e apaixonado por filmes e séries, com objectivo de partilhar e discutir este pequeno vício com mais nerds iguais a mim.

Revisão Série: The Boys

Filipe Lopes, 25.07.22

Bem, a saga da revisão de grandes séries cujas temporadas mais recentes terminaram continua, com a revisão da 3º temporada da série da Amazon Prime The Boys. 

A série The Boys é baseada nas histórias de banda desenhada criadas por Garth Ennis e adaptada por Eric Kripke para a Amazon. Conta a história da equipa de super-heróis liderados por Homelander  e como um grupo de pessoas normais se juntam – a comando de Billy Butcher - para acabar com esses super-heróis, todos eles tendo um passado sombrio relacionado com algum herói da equipa que os afetou de alguma maneira. 

Atualmente, e com o crescer do mundo dos heróis, principalmente no grande ecrã, pela descrição e sinopse da série podem pensar que se trata apenas de mais uma no mar infinito da saturação de mercado que são neste momento as adaptações de comics. Mas é ai que The Boys é diferente. Esta história contrasta com o normal, pois aqui os heróis não são bem heróis, são mais figuras públicas que têm de manter aparências e viver uma fachada. The Boys é uma representação realista de como um todo poderoso realmente se comportaria perante um comum mortal, pois no fundo eles é que são a espécie superior e não precisam de “nós” para nada. 

Antony Starr brilha como Homelander, trazendo ao pequeno ecrã um dos, se não o melhor vilão em Homelander. Mas não pensem que fica por aqui. Todo o cast é excelente e dão todo um outro nível à série, fazendo parecer um filme de alta qualidade que, de temporada para temporada, tem expandido mais a lore da série e também das personagens que temos seguido atentamente - algumas amadas, outras odiadas -, não impedindo de querermos saber o desfecho destas, mesmo que não seja aquele que estamos à espera. 

Em geral, e com o aproximar de grandes produções em formato de série – House of The Dragon e The Rings of Power –, The Boys é neste momento a melhor série em exibição, lado a lado com Better Call Saul – que quando acabar a última temporada também farei uma revisão. Por isso se ainda não assistes, já ouviste falar e estás na dúvida, de certeza que não te vais arrepender pois The Boys é daquelas que sabe chocar e deixar-te agarrado ao ecrã com vontade de ver mais, desde o primeiro ao último minuto. 

Avaliação:9.5/10

Revisão de série: Stranger Things 4ª Temporada

Filipe Lopes, 20.07.22

Bem, eu sei que já vem com algum atraso e que a série estreou os seus 2 últimos episódios no passado dia 1 de julho, mas, aqui fica a minha revisão à mais recente temporada da série da Netflix Stranger Things. 

Posso dizer que vi Stranger Things logo quando saiu na sua estreia em 2016. A partir daí apaixonei-me logo pela série. Esta combinava coisas que eu tanto gostava – o estilo dos anos 80, um grupo de putos que são tudo menos populares, com o elemento de terror e suspense à mistura... Ou seja, tinha tudo para ser um hit - e assim foi, passados 6 anos e 4 temporadas Stranger Things está melhor que nunca. 

Depois do final abrupto da 3ª temporada, que deixou à imaginação o desfecho de alguns personagens, assim como a ideia de que tudo iria ficar bem, esta 4ª temporada começa logo por dizer ao que vem, com a entrada em grande do novo vilão Vecna – nome adaptado do jogo Dungeons and Dragons. 

Com o retorno de todas as personagens principais que tanto gostamos, esta temporada divide o foco entre 3 grupos e 3 histórias que, apesar de separadas, acabam por estar interligadas entre si de forma subtil no desenrolar da narrativa. 

Esta foi a minha temporada preferida, na qual foi introduzida a melhor personagem de sempre de Stranger Things com Eddie Munson – que protagonizou um dos 2 melhores momentos até agora na série envolvendo música. Escusado será dizer: Do que estás à espera para começar já a assistir?! 

E antes de me despedir queria desde já perguntar se concordam comigo, mas: a Netflix já parava com isto de lançar tudo de uma vez? É que perde a piada toda de poder comentar e saborear melhor cada episódio, o que nos dias de hoje para mim é meio triste. 

Avaliação: 9.5/10 

Revisão Filme: Thor: Love and Thunder

Filipe Lopes, 12.07.22

 

Bem por esta altura acho que já se pode dizer que eu vejo tudo o que é Marvel, sejam séries ou todos os Filmes do MCU. E mesmo por isso, na passada sexta-feira fui ao cinema ver o mais recente filme da Marvel, Thor: Love and Thunder, para vos trazer a melhor review da internet.

Thor: Love and Thunder continua a história de Thor após os eventos passados em Thor: Ragnarok e Avengers: Endgame, no qual Thor partiu em aventuras com os Guardiões da Galáxia e Korg, enquanto os Asgardians foram deixados na Terra – o seu novo lar -, com Valkyrie para os governar.

Este filme marca a introdução de Christan Bale no MCU como Gorr, vilão que venerava deuses, até presenciar a sua filha morrer-lhe nos braços e as suas preces não serem ouvidas, caindo na sua posse a Necrosword, uma espada que lhe concede poderes e força para ele ser capaz de matar todos os deuses e assim conseguir a sua vingança. Para além de Christian, este filme marca o retorno de Natalie Portman como Jane Foster, o interesse amoroso de Thor, que não aparecia desde o longínquo Thor: The Dark World, mas que aqui volta num plano central e super importante para toda a narrativa!!

De um modo geral, adorei todo o filme, apesar de não ter concordado com alguns beats narrativos e certas escolhas de edição. O filme brilha principalmente na forma como consegue conjugar os momentos cómicos – um em particular que durou todo o filme e me fez rir sempre  -com os momentos pesados e mais sérios aos quais a vida de Thor já nos habituou.

Em resumo, Thor: Love and Thunder tem tudo aquilo que se podia esperar de um filme do Taika Waititi e é mais uma grande adição à história do deus do trovão. E se tivesse de fazer alguma crítica, diria que para mim o filme parece muito pequeno e rápido, não houve tempo para dar o screen time devido a todas as personagens nem desenvolver de forma satisfatória todos os plot points, e algumas partes cortadas podiam ter dado um olhar diferente a acontecimentos importantes na narrativa.

Avaliação: 8.5/10