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Filmes e Séries do Filipe

Viciado e apaixonado por filmes e séries, com objectivo de partilhar e discutir este pequeno vício com mais nerds iguais a mim.

Filmes e Séries do Filipe

Viciado e apaixonado por filmes e séries, com objectivo de partilhar e discutir este pequeno vício com mais nerds iguais a mim.

Revisão de série: Brooklyn Nine-Nine

Filipe Lopes, 22.02.24

Pois bem, caro leitor, a review que trago hoje é de uma série que já terminou em 2021, mas que só muito recentemente acabei. Como sei que normalmente sitcoms não são o foco do meu blog, e esta foi uma daquelas que me marcou muito pela positiva, aqui fica a minha revisão, com o objectivo de a dar a conhecer  e talvez despertar alguma curiosidade e interesse. 

Como já disse, nunca fui muito de Sitcoms. Este gostinho foi-me dado pela minha namorada que me "obrigou" a ver com ela Friends - podem esperar uma review para breve - e desde aí a minha vida nunca mais foi a mesma. Brooklyn Nine-Nine veio substituir um vazio que havia no meu cantinho das séries para as Sitcoms. Episódios de 20 minutos, super rápidos e fofos, que nos deixam - quase sempre - alegres e contentes com a vida, juntando a isso muitas gargalhadas e parvoíces à mistura? Como não amar!

Brooklyn Nine-Nine retrata o dia-a-dia da vida de vários polícias, os seu casos, os seus amores, as suas amizades e também as suas personalidades únicas, reunindo as características ideais para uma Sitcom de excelência. O ambiente, a envolvência e a utilização do "caso da semana", muito à semelhança de séries muito conhecidas como CSI, aqui têm um twist cómico e ligeiro, em que o espectador não está ali pelo caso ou crime, mas sim pelos detectives, as suas vidas e interações com momentos hilariantes, ao longo das suas 8 temporadas.

Se gostas de Sitcoms, ou és como eu e nunca viste nenhuma e achas que não precisas delas na tua vida... Experimenta, são só 20 minutos, episódios pequenos e fáceis de ver; talvez fiques como eu, e já toda a gente sabe que uma Sitcom por dia...

Avaliação:8.5/10

Revisão de Filme: Killers of The Flower Moon

Filipe Lopes, 19.02.24

 

E a revisão de filme de hoje é a de mais um dos grandes nomeados aos Oscars deste ano e que nos traz novamente a colaboração de Martin Scorsese e Leonardo Dicaprio. Estou a falar, pois claro está, de Killers of the Flower Moon.

Scorsese é conhecido pelos seus filmes super longos, exageradamente pormenorizados, e este Killers of the Flower Moon não é excepção. Para além de Leonardo Dicaprio, Robert De Niro toma também o papel principal e central na trama que retrata os acontecimentos reais dos assassinatos de índios Osage, quando nas suas terras na América é descoberto petróleo. Para além das 2 personagens masculinas e super conhecidas do público, há também que destacar a interpretação de Lily Gladstone - que lhe valeu a nomeação para melhor atriz - na qual muito do filme e da sua história e impacto cultural estão alicerçadas, que com uma interpretação exímia condensa todo o impacto e crueldades praticadas com aquele povo.

Tenho também que referir que não consegui ver o filme todo seguido. Por norma estes filmes de 3 ou mais horas gosto de ir ver ao cinema, pois sei que aí a experiência é diferente e não sou de sair a meio para voltar mais tarde para o acabar. Ao ver em casa, acabei por notar mais o passar do tempo, e apesar de as 3 horas e meia não serem exactamente necessárias - na minha mais humilde opinião - todo o filme está bem estruturado, com lógica e, ao longo da narrativa, vamos percebendo o porquê dos acontecimentos, arrastando-se apenas um bocadinho já para o final.

Mais uma vez, Scorsese consegue dar e vida e teatricalidade a acontecimentos macabros e marcantes para um povo, de uma maneira em que o espectador não toma nenhum lado. O filme, arrisco-me a dizer, passa mesmo como super realista e plausível pois não há exageros, ou utilização exagerada de efeitos especiais ou maquilhagem, e todo o guarda roupa e sets são exímios a transportar-nos para aquela epóca.

Avaliação:7/10

Revisão de Filme: Poor Things

Filipe Lopes, 01.02.24

E começamos o ano com um dos filmes mais aguardados nas salas de cinema nacionais, liderando as nomeações para os Oscars a par de Oppenheimer (que podem ler a minha review aqui). Falo claro de Poor Things de Yorgos Lanthimos.

Este é daqueles filmes que não é para todos. Confesso que fui ver o filme apenas pela curiosidade e pelo facto de estar nomeado para os Oscars. Então pode-se dizer que fui sem saber bem ao que ia, pois nunca vi nada do realizador nem sabia a mínima coisa acerca do plot do filme.  Estas circunstâncias meio que ajudaram à experiência, uma vez que este filme é uma mistura de sentimentos que o realizador nos transmite através das paisagens e cenários muito característicos, bem como o uso de cenas provocantes, gráficas e até mesmo para mim algumas a roçar o exagero, sem nunca passar a linha do desnecessário. Há também que fazer uma menção honrrosa à utilização do de Lisboa em parte da narrativa, bem como à interpretação de Carminho, que para nós Portuguêses só nos pode encher de orgulho. 

Como o facto de eu ter visto o filme sem saber nada ajudou bastante à minha experiência - primeira ida ao cinema em 2024 - não vou dar aqui muitos spoiler. Vou só apenas dizer que agora percebo como obteve as 11 nomeções que conseguiu e que muito provavelmente será para mim até agora o segundo melhor filme do ano, logo atrás de Oppenheimer. Há que realçar também as interpretações de Emma Stone, Mark Ruffalo e Willem Dafoe, os 2 primeiros com nomeações.

Se por acaso já conheces alguma da cinematografia de Yorgos, ou és daqueles que não se importa com filmes fortes e provocadores que te deixam desconfortável e muitas vezes nos dão mais perguntas que respostas, este é o filme para ti e deves ir ao cinema ver. Se por outro lado tens dúvidas se será para ti, e preferes coisas mais soft e menos desafiantes, então será melhor aguardar para ver em casa, pois aí podes parar a qualquer momento e não pagaste o bilhete.

Avaliação:8.5/10